terça-feira, 9 de novembro de 2010

30 anos de queijo

Uma amiga minha completa hoje 30 anos e pediu-me que escrevesse um texto sobre a celebração de tal mítico número. Há pouco mais de um ano discuti este assunto com uma malaia e um alemão numa noite de céu estrelado. Deitados no convés de um barco vietnamita e embalados pelas tranquilas águas do mar da China, descobrimos os fundamentos da magia associada ao festejo de cada década de existência. Recordo-me perfeitamente das ideias que criamos, mas hoje apenas me apetece escrever sobre queijo.
Tenho uma relação platónica com este derivado do leite. Nunca me irei envolver fisicamente com qualquer queijo. Confesso que por vezes chego a vias de facto com uma tórrida Mozzarella, mas isso nada mais é que uma amizade colorida. Eu adorava poder amar o queijo de corpo e alma como ele bem merece. Infelizmente o olfacto e o paladar não permitem que isso aconteça. Por vezes chega até a haver objecções por parte da visão, do tacto e da audição.
O queijo é o único alimento que eu não como. Declinei os convites deste lacticínio nos últimos 30 anos. Todo este tempo já deveria ser mais do que suficiente para o "assunto queijo" não ser sequer mencionado no que diz respeito à minha vida. Mas ainda bem que o queijo continua a estar na minha agenda diária. Seja por um momentâneo lapso familiar ou por uma pergunta de alguém que se acaba de conhecer. O fantástico destes 30 anos de queijo reside exactamente aqui.
Desculpem não concretizar a minha ideia em pormenor, mas agora preciso de sair pois tenho um encontro escaldante com uma Mozzarella derretidinha por mim...

2 comentários:

nocas disse...

depois há aquelas alturas em que até pedes tostas mistas :)

hojehouvejeropigaaoalmoço disse...

e nem sequer passas no castelo do queijo, só porque não se chama castelo da mozzarela...