segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sala de aula

Ao quarto dia a música entrou na sala de aula e as gargalhadas ganharam vida para além dos véus. Já me dizem que as aulas são boas e ainda agora os conheci. Talvez noutra vida tenha sido um palhaço de circo ou uma marioneta itinerante, mas algo acontece nestas salas de aula que me desarma de quaisquer amarras. Como se ali encontrasse o meu verdadeiro chão, o meu lugar de conforto, o meu trampolim de realização.
Um local como este não cabe em qualquer livro de viagens. Eu não tenho engenho para descrever o vómito e o arrebatamento que por aqui se gladiam a cada cruzar de esquina. Apenas me limito a aspirar todas estas sensações e a estender a minha mão ao afago desta gente...

3 comentários:

Elisabeth Swan disse...

finalmente um sinal de vida! :D

amigo bilas disse...

coragem, ao menos por aí não levas com as insuportáveis vumbuzelas, esfregonas e bailarinos.

faz o que tu sabes fazer melhor: deixa por aí sementes e saudades!

SIL disse...

e aí se encontra a verdadeira natureza das relações humanas onde as pessoas se olham, não olhos nos olhos, mas sim coração no coração!