terça-feira, 9 de junho de 2009

Timor

Ee mais simples falar da tristeza do que da felicidade. Tenho por isso uma grande dificuldade de traduzir em palavras o que tem sido Timor. Nao irei conhecer Timor. Quero ficar todo o tempo que ca estiver no Orfanto Santa Bakhita. Comer arroz todos os dias, lavar a roupa numa bacia, tomar banho com um balde, rezar a toda a hora, ser apresentado a toda a gente e principalmente rir. Rir muito e a toda a hora. Timor ee uma crianca como as que encontrei no Orfanato. Falta fazer tudo. Quase que morro quando assisto as aulas que sao dadas nas escolas. Quase que rebento de felicidade quando vejo os meus meninos ja a emendar os professores com base naquilo que lhes ensinei. E ha tempo para tudo. Para ensinar a ver horas, a conjugar os verbos, a fazer equacoes e a tocar guitarra. E os jogos dos escuteiros pois claro. Podia falar de cada um dos 31 pares de olhos que me receberam. Em pleno dia da crianca. "- O Joao parece Timorense. Nao estranha nada, esta sempre tudo bem". Ja sou parte integrante. Sou o Mano Joao ou Senhor Ministro. "- Estas criancas vao chorar muito quando o Joao se for embora". Eu tambem.

3 comentários:

Ana disse...

Olá João!:)
Pensei que ia fazer-te inveja falando-te do Tejo, do CCB e dos Pastéis de Belém (e dos quais já tinha imensas saudades)!... Mas depois de ler este teu post percebi obviamente que não!! Nada melhor do que fazer felizes muitas crianças e com "coisas" tão simples!! Essa experiência deve ser maravilhosa! Continua a aproveitar esses momentos e a divertir-te ao máximo!
Mtos beijinhos,
Ana

Rute Pereira disse...

Olá Póvoas! Que experiência enriquecedora... Qualquer dia apanho um avião e vou ter contigo! Isto claro se tiveres paciência para me aturar:) Sempre quis conhecer esse Timor em que vives agora! Um beijinho grande e continua a ser assim:)

Rute Pereira, Póvoas

Unknown disse...

vamos todos chorar muito quando o Joâo se fôr embora, o choro da saudade de encontrar um "maun" e vê-lo partir, o choro de saber que se podia fazer tanto agora junto e não poder, mas o choro da alegria de ter podido fazer, e de ter encontrado!

até logu maun João