terça-feira, 6 de outubro de 2009

O riso da fortuna e do azar

Quis a fortuna que no dia 3 de Outubro eu fosse o unico passageiro a querer ir para um determinado destino. Quis o azar nao haver mais ninguem para partilhar esta viagem. Eu poderia ir na mesma, mas teria de abrir os cordoes aa bolsa, para pagar o preco minimo requerido. As opcoes de transporte publicos nao existiam e por isso tentei pedir boleia ou negociar um preco simpatico com motoqueiros locais. O azar riu-se das minhas frustradas tentativas e apesar de inconformado la me meti num transporte de volta a Luang Prabang. Regressei assim a Wat That Guesthouse na qual tinha vivido tempos muito bons. Mal sabia eu de duas doces coincidencias. O filho da Noy fazia anos nesse dia e eu fui
feito de imediato convidado. Fascinou-me
particularmente a cerimonia budista previa
aa comida. Com os adultos a abencoar os convidados com ofertas de pulseirinhas brancas de forma a dar sorte ao miudo. Enquanto eu jantava uma sopa deliciosa no Laos, em Portugal toda a minha familia almocava coelho, na festa de aniversario do meu pai e sobrinha Maria. A lua cheia de Outubro trouxe consigo a segunda coincidencia. Ee uma data muito importante no calendario budista e Luang Prabang veste-se a respeito com foguetes, corridas de barcos e lanternas multicolores. E nao ee que o ponto de encontro ee no templo do meu amigo Kham? Barracas de comida, karaoke, jogos de sorte e azar. Um pouco de tudo. Fiz equipa com os meus monges no que toca a atirar setas e la conseguimos uns ovos enlatados e umas garrafas de sumo. O azar riu-se mas a fortuna nao lhe ficou atras!

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